sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Em defesa das ‘diversidade’ e ‘qualidade’ da informação


O acesso à diversidade de informação é tema cada vez mais debatido nas mídias. Nas mídias alternativas, claro. O Partido da Imprensa Golpista (PIG), conluio do monopólio midiático que representa as mídias convencionais no Brasil, continua seu trabalho sujo e criminoso de desinformação em massa, escondendo o máximo possível o tema do grande público. Mas esta é uma época propicia aos desmoronamentos de grandes impérios.

Em seminário sobre a Democratização da Mídia, nesta quinta-feira [03 de novembro] em Porto Alegre, o ex-ministro da Secretaria de Comunicação, Franklin Martins volta a defender o debate aberto sobre a necessidade de implementação do Marco Regulatório para as Comunicações no Brasil. Explica que o marco deve promover à população, como tarefas centrais: “democratizar a oferta de informação, garantir a expressão da diversidade de opiniões, impedir a concentração de propriedade, garantir a existência de uma comunicação pública e comunitária de qualidade, promover a cultura nacional e regional com o estabelecimento de quotas claras, estimular a produção independente” [1].

Os debates sobre a democratização midiática ganham espaço nas agendas nacionais e internacionais, demonstrando a importância do tema para a construção de serviços de informação de qualidade, diversificados e que atendam os reais interesses e necessidades daqueles que a recebem.

Na última semana do mês de outubro dois grandes eventos, em Assunção (Paraguai), o seminário internacional “Midia, Público e Sociedade: A Experiência Global e os Caminhos na América Latina”; e em Foz do Iguaçu (Brasil), o “1º Encontro Mundial de Blogueiros”, demonstram a preocupação dos latino-americanos em somar os esforços, dividir as experiências e multiplicar os benefícios acerca do tema. Na Argentina já foi aprovada a “Ley de Medyos”.

Para ilustrar o tópico, uma dica de vídeo documentário envolvendo os métodos de desinformação utilizados pela mídia norte-americana como forma de desprestigiar a política latino-americana, em desencontro à sua.

O documentário “Ao Sul da Fronteira” [2010] é dirigido por Oliver Stone.


Sinopse: O diretor Oliver Stone viaja por seis países da América do Sul e ainda Cuba, em uma tentativa de compreender o fenômeno que os levou a ter governos de esquerda na primeira década do século XXI. Através de conversas com Hugo Chávez (Venezuela), Cristina Kirchner (Argentina), Evo Morales (Bolívia), Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Fernando Lugo (Paraguai), Rafael Correa (Equador) e Raul Castro (Cuba), é analisado o modo como a mídia acompanha cada governo e a maneira como lidam com os Estados Unidos e órgãos mundiais como o FMI [2].

[1] HÁ uma tentativa de interditar o debate sobre o marco regulatório da mídia. Disponível em: <http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18897>. Acessado em 04 de Nov. 2011
[2] SUL da fronteira, Ao. Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/ao-sul-da-fronteira>. Acessado em 04 de No. 2011.